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CULTURA

Os festejos juninos têm representado, quando não o momento único de atração turística e de maior aporte financeiro por parte da gestão pública municipal das cidades nordestinas para a organização de uma festa popular, o período principal para isto, contexto em que pode ser enquadrada a maioria destas celebrações culturais nas cidades do interior da Bahia, como Ibirataia. Indubitavelmente, as festas juninas trazem expressivos reflexos para a economia da cultura de um significativo número de municípios, além da sua ampla simbologia nas relações de pertencimento das pessoas com o seu território, na confraternização de grupos e famílias. São ainda fundamentais enquanto estratégia de abstração da complexidade da realidade cotidiana, fontes para o incremento de renda, geração de empregos, no sentido utilitário e da sobrevivência material. O comércio e os serviços, nos mais diversos segmentos, nas cidades do interior, são dinamizados de tal forma que o período dos Festejos Juninos, em municípios como Ibirataia, representa um momento de alta nas vendas, equiparado, ao longo do ano, somente ao Natal. Do setor de alimentos e bebidas ao de calçados e vestuário, da rede de hospedagem à locação de transporte, da locação de equipamentos de som e iluminação à contratação de músicos. Isso, sem falar na demanda por produtos da agricultura familiar, por itens adquiridos nas feiras livres, que englobam um conjunto amplo, a exemplo das comidas, mas, também, objetos para decoração de casas, salões e terreiros, dentre tantos outros, além do comércio de fogos de artifícios. Daí a importância que o poder público local confere aos elementos e agentes locais conferem à identidade a partir das tradições e costumes, tão intrínsecos à natureza da cultura junina.

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